terça-feira, 21 de abril de 2009

Google paga apenas US$ 1 a alto comando


Fundadores do Google receberão só US$ 1 de salário em 2008

SÃO PAULO - Os chefes do Google estão sentindo os efeitos da crise no bolso. Pela primeira vez desde 2005, os co-fundadores Larry Page e Sergey Brin e o CEO Eric Schmidt vão levar para casa um salário de apenas US$ 1 pelo ano de 2008.

O trio que recebia salários “competitivos” com base em valores de mercado não receberá salários, nem bônus ou opções de compra de ações para compensar seu trabalho em 2008.

Segundo um comunicado da empresa a órgãos regulares, os executivos rejeitaram estas ofertas e preferiram receber apenas o salário simbólico.

Outros altos executivos também ficarão sem a opção de compras de ação neste ano, com exceção no novo Chief Financial Officer, Patrick Pichette, que vai receber bônus de US$ 2 milhões e terá a opção de comprar ações.

Claro que os três não ficarão de mãos abanando. Só em 2008, Schmidt recebeu benefícios estimados em US$ 508 mil, incluindo despesas com segurança e vôos patrocinados para sua família. Em 2007, outros US$ 480 mil já tinham ido para a conta do executivo.

O trio também tem pequenas fortunas em ações: Page tem cerca de US$ 10,1 bilhões, Brin tem US$ 9,9 bilhões e Schmidt US$ 3,3 bilhões.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Microsoft compra site europeu ciao.com por US$486 milhões

LONDRES (Reuters) - A Microsoft firmou acordo para compra da Greenfield Online, dona do site europeu de comparação de preços ciao.com, por cerca de 486 milhões de dólares, com o intuito de impulsionar sua unidade de busca na Internet e comércio eletrônico na Europa.

A Microsoft, cuja oferta de 47,5 bilhões de dólares pelo Yahoo anteriormente este ano foi mal sucedida, afirmou nesta sexta-feira que a aquisição deve beneficiar sua plataforma Live Search.

O segmento de pesquisa na Internet é dominado pelo Google, que possui 62 por cento do mercado global e 79 por cento do mercado europeu, segundo os números mais recentes publicados pela ComScore.

A Microsoft possui 2 por cento do mercado na Europa e 9 por cento no mundo, atrás tanto do Yahoo quanto do Google. Na Europa, a Microsoft fica atrás ainda do site eBay e do russo Yandex.

"A equipe no Ciao construiu uma comunidade aficionada com base numa tecnologia intuitiva e extensas relações que acreditamos que irão beneficiar a plataforma Live Search da Microsoft", afirmou o vice-presidente de serviços Windows e online da Microsoft, Tami Reller.

O Ciao.com oferece conselho em compras, principalmente para eletrônicos de consumo e encoraja os usuários a se juntarem a redes de compras especializadas para compartilharem opiniões. Ele obtém sua receita de comércio eletrônico, mercado de orientações e vendas de anúncios.

As empresas esperam que o acordo seja fechado durante o quarto trimestre.

(Reportagem de Georgina Prodhan e Saumyadeb Chakrabarty)

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

COM.BR com CPF

Por decisão do CGI.br, o domínio COM.BR, destinado a atividades
comerciais genéricas na Internet, também poderá ser registrado sob um
CPF. Ou seja, pessoas naturais com atividades comerciais e afins
poderão registrar domínios COM.BR.

Esta modificação terá efeito a partir do dia 01/05/2008.

Inicialmente, somente o domínio COM.BR estará disponível nesta nova
categoria, genérica, que permite registro tanto com CNPJ quanto com
CPF. Lembramos que, para manter a transparência do registro de
domínios .br, pessoas físicas responsáveis por domínios COM.BR estarão
sujeitas aos mesmos procedimentos das entidades cadastradas
previamente.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Internauta poderá criar novos endereços de internet a partir de 2009

Icann, entidade controladora da rede, aprovou regras flexíveis para o registro de sites.
Palavras como nomes de países poderão substituir o tradicional '.com' na web.


A agência controladora da internet aprovou nesta quinta (26) regras mais flexíveis para o registro de endereços na web. A medida, que só deve surtir efeito a partir de 2009, possibilita que milhares de novos domínios sejam registrados em alternativa ao ".com", endereço mais comum em 25 anos de controle da rede.

A medida deve mudar radicalmente a maneira de navegar na internet e tem conseqüência profundas para empresas e consumidores.

As novas extensões podem facilitar a criação de endereços mais fáceis de lembrar - já que a maioria dos nomes e marcas está registrada com a terminação ".com". Os novos nomes podem incluir localidades, como ".brasil", ou estabelecimentos comerciais, como ".banco".


A Icann (Corporação para os Nomes e Números Atribuídos na Internet) aprovou as novas normas por unanimidade em reunião em Paris (França), com a presença de 1.500 representantes de 70 países. O órgão anunciou que não vai analisar casos específicos por enquanto.

Mudanças
A Icann ainda precisa definir detalhes, como as taxas para obtenção dos novos domínios. Estima-se que o registro de cada nova extensão, que pode ser desde um nome de país até os polêmicos ".sexo" ou ".xxx", vá custar cerca de US$ 100 mil para ajudar a entidade a cobrir um custo de mais de US$ 20 milhões.

O site de leilões eBay é uma das companhias que defende um domínio próprio. Cidades como Berlim e Nova York podem se beneficiar, respectivamente, com endereços terminados em ".berlim" e ".nyc".

O conselho também aprovou a criação de domínios baseados em alfabetos como o cirílico e o chinês, contemplando o crescente número de internautas que não tem o inglês como língua nativa.

Longa negociação
A entidade controladora da internet aceitou ofertas por novos nomes em 2000 e 2004. Mas as análises levaram muito tempo e, até hoje, apenas treze propostas discutidas nessas negociações foram aprovadas.

Em outra ação, a Icann aprovou as recomendações de um modelo de "aluguel" de domínio, que permite o uso de endereços por um período de testes de até cinco dias. Dessa forma, uma empresa poderá testar se determinado endereço chama ou não a atenção dos internautas.

* Associated Press e France Presse

Icann remove restrições a domínios ".pro", diz empresa

SÃO PAULO (Reuters) - A entidade encarregada pela organização dos endereços da Internet, Icann, removeu uma série de restrições aos domínios ".pro", permitindo que profissionais possam registrar endereços online que funcionam quase como os famosos ".com", informou a empresa de registros EnCirca.

Em comunicado divulgado à imprensa, a EnCirca afirma que já está aceitando pedidos para reserva de endereços de Internet terminados em ".pro".

"Anteriormente, apenas médicos, advogados, contadores e engenheiros podiam registrar endereços '.pro' (...) Além disso, não há mais qualquer restrição geográfica para o '.pro' e empresas e indivíduos de todos os países podem se registrar", disse no comunicado o presidente da EnCirca, Thomas Barrett.

Empresa paga US$ 1 milhão por letra 's' em endereço de internet

Dona do site cruise.co.uk desembolsou esse valor pelo domínio com palavra no plural.
Máximo já pago por um endereço virtual foi US$ 12 milhões, pelo sex.com.


Uma empresa britânica de viagens pagou US$ 1,1 milhão pelo domínio cruises.co.uk. Esse valor pode ser atribuído à letra “s” no final da palavra, pois a mesma companhia já era dona do endereço cruise.co.uk. É provável que esse seja o valor mais alto já pago por conta de uma única letra em um endereço de internet.

Seamus Conlon, empresário que comprou o endereço de uma agência de viagens da Alemanha, afirmou que essa era uma medida necessária para garantir seu domínio no crescente mercado de cruzeiros.

“A palavra cruzeiros [cruises] aparece em primeiro lugar no Google, seguida por cruzeiro [cruise]. Queríamos as primeiras posições, para sermos a primeira alternativa quando o internauta faz uma busca por esse assunto”, explicou.

O máximo que já havia sido desembolsado por um endereço com a extensão .co.uk – que determina uma empresa no Reino Unido – foi US$ 300 mil, em outubro do ano passado. Considerando todos os países, o recorde é de US$ 12 milhões, gastos em 2005, pelo domínio sex.com. Em seguida, aparece o porn.com, vendido por US$ 9,5 milhões.

Americano vende endereço 'pizza.com' e ganha US$ 2,6 milhões

Domínio havia sido comprado em 1994 por US$ 20.
Ex-dono comemorou negócio milionário comendo pizza com a família.


O nova-iorquino Chris Clark vendeu por US$ 2,6 milhões, em um leilão, o domínio de internet "pizza.com", que havia comprado em 1994 por US$ 20, informou nesta sexta-feira (4) o "New York Post".
Clark e sua família comemoraram da maneira que consideraram mais adequada para a ocasião: comendo pizza. O jornal calcula que, com o dinheiro obtido, o vendedor poderia comprar 1,3 milhões de pedaços de pizzas, a um preço de US$ 2,00 cada um.
Clark, que tem uma empresa de consultoria para páginas web, havia comprado esse domínio com a intenção de convencer uma pizzaria de tornar sua sócia, mas como não conseguiu o acordo, manteve o domínio.
O leilão recebeu um total de 24 ofertas, que fizeram com que o preço subisse dos US$ 100 iniciais para os US$ 2,6 milhões, segundo dados da Sedo, a plataforma virtual de compra-venda de nomes de domínio e páginas web na internet.